Eu estava sentado numa cadeira de frente pra minha cama... Bufei e encarei as duas malas grandes que estavam prontas em cima da cama e respirei fundo... Não sabia o que pensar e muito menos o que fazer. Peguei meu celular e olhei pra tela, o desbloqueando. Já são duas horas da manhã e eu não estava sentindo o mínimo sono... Que saco.
Me levantei e tirei as malas de cima da cama. E então depois do feito, caminhei para fora do quarto, indo até a cozinha na esperança de beber um copo de água e talvez encontrar Louis acordado para podermos conversar.
Eu precisava conversar com alguém, se não eu ia explodir.
Eu sempre sonhei em conseguir a bendita fama com o meu talento, e conseguir isso ao lado de meus quatro melhores amigos é um sonho! Bem, é um dos meus sonhos. Depois que conheci S/N (e me apaixonei que nem um idiota por ela), ela acabou se tornando o meu sonho também.
Cheguei até a cozinha e abri a geladeira, Louis não estava na sala e nem na cozinha, mas eu ainda tinha esperanças de o encontrar acordado em seu quarto, então enchi rapidamente o copo com água e o fui até o quarto de Louis, e sem nem bater na porta já fui entrando.
Ele já estava no sétimo sono, roncando que nem um porco. Do que adianta ter um colega de quarto se ele só come, dorme e faz piada? Bufei e saí do quarto dele, fechando a porta.
Caminhei até meu quarto e bebi minha água. Assim que terminei, coloquei o copo na cabeceira e me deitei, com a mente sem parar de pensar por um segundo sequer.
Você deve estar se perguntando "no que você tanto pensa, afinal, Liam?", bem, eu não sei. Eu não faço ideia... Eu tenho medo, sabe? De tudo que está por vir... De fracassar, de perder o que conquistei até agora. De me afastar de quem amo. De tudo. Ser adolescente é uma droga!
Eu, então, depois de finalmente parar de pensar, senti um grande incomodo no peito. Uma dor alucinante e me sentei abruptamente. Era um dor realmente forte, que estava me deixando angustiado. Encarei minhas mãos e percebi que tremia... Muito. Aos poucos, percebi que um dos meus maiores medos estava começando a se realizar: eu não estava conseguindo respirar. Entrei em pânico.
Eu resolvi gritar, gritar o mais alto que pude. Tentei chamar Louis mas eu não tinha voz, eu não conseguia, eu não estava conseguindo juntar ar o suficiente em meus pulmões. EU TO MORRENDO!
Levantei da melhor e mais rápida forma que pude, mesmo que sendo de uma forma horrenda, e corri até o meu celular, que estava em cima da minha escrivaninha, no canto do quarto. Senti outra pontada no peito.
Eu não sei como e nem o porquê, mas acabei perdendo o equilíbrio e caindo sob a escrivaninha, porém, por sorte, eu consegui pegar o celular...
Eram duas 2:10am e eu estava tendo uma crise de pânico. Só eu mesmo.
Eu, em um milissegundo, pensei para quem deveria ligar e pedir socorro... Liguei para quem estava mais próximo: Louis!
Eu ouvi os toques na minha linha, mas não ouvi o toque do The Fray ecoando pela casa, era o toque do celular dele... Devia estar no silencioso. Senti outra pontada no peito.
Senti meus olhos marejarem, eu não acredito que vou morrer assim. Eu não estou mais conseguindo pensar em nada, em ninguém.
E então, como uma luz, me veio a imagem de S/N na cabeça, eu nem pensei em mais nada, eu só disquei o número, e rezei para ela vir e me ajudar...
1 toque... 2 toques... 3 toques...
Eu já estava perdendo as esperanças mais uma vez quando...
S/N: Alô... -eu escutei a voz sonolenta-
Eu tentei falar mais uma vez, mas não conseguia, eu só conseguia respirar forte e de forma pesada...
S/N: Liam? Isso é alguma brincadeira? -disse com um tom cansado- Está tarde, vai dormir.
Eu queria gritar o nome dela, pedir para vir até mim, que eu precisava dela agora, mas nada...
S/N: Olha, eu vou desligar, ok? Se não vou ficar outro dia sem ir pra escola. -disse rindo de leve-
"NÃO DESLIGA, PELO AMOR DE DEUS", eu pensei...
Eu estava arfando, eu precisava da ajuda dela...
S/N: Liam, eu to ficando preocupada, por que não me responde? -disse sem entender-
Eu: ajuda... -eu consegui ofegar com dificuldade, ao sentir outra pontada no peito-
S/N: Liam?
Eu ofeguei com mais força.
S/N: Eu to indo pra'i agora! Aguenta firme, mozão! -disse num tom assustado- O que você está sentindo? Fala pra mim. -ela dizia em um tom de desespero-
Eu conseguia escutar ela ofegando, como se estivesse correndo e também conseguia escutar barulho de chaves...
S/N: Fala, amor, fala pra mim o que você ta sentindo... -ela dizia rápido e ofegante, em um tom desesperado- Liam, o que tá acontecendo? Eu to assustada! -choramingou-
Eu queria dizer pra ela tudo o que tava acontecendo e que eu simplesmente não sabia o que era, mas eu não conseguia tranquilizá-la e isso estava me deixando mais desesperado ainda.
Eu olhei para a janela e vi a neve. Ela estava correndo, nesse frio para vir me ver. Senti meus olhos marejarem mais. Eu estava respirando pesado e por alguns minutos, a única coisa que eu ouvia do outro lado da linha também era a respiração dela.
S/N: Eu já to chegando na sua casa! -dizia desesperada-
Eu respirei fundo, eu tentava recuperar o ar que me faltava, mesmo sem conseguir... Mas eu esteva absurdamente aliviado por saber que ela estava vindo, uma tranquilidade passou por todo o meu corpo e eu consegui respirar fundo... mas só durou um segundo até os tremores e a dor no peito voltarem com tudo...
S/N: Eu to correndo... -ofegou- eu to chegando, eu juro... Como eu entro?
Eu não havia nem pensado nisso e mesmo que tivesse pensado, eu não conseguiria falar...
Eu tinha que levantar e jogar a chave pra ela pela janela, mas eu estava jogado no chão, sem conseguir respirar...
S/N: Estou a dois quarteirões. -disse cada vez mais ofegante- Eu te amo, continua respirando assim...
Eu estava deitado no chão, ofegante, quando senti meu ritmo cardíaco ir diminuindo e minha visão escurecendo...
S/N: Liam, respira forte, respira forte de novo que eu to chegando!!! -ela falou num tom autoritário-
Mas eu não conseguia, não mais...
Eu apaguei.
-- " --
Eu acordei... Acho na verdade, eu não sei, eu só sentia pequenos formigamentos em minha bochecha direita...
Estiquei minha mão para o lado e senti algo macio abaixo de mim, eu não estava mais no chão...
Abri meus olhos e percebi que era S/N quem fazia carinho em minha bochecha, ela estava com os olhos vermelhos, como se tivesse chorado. Isso me apertou o coração, mas eu sorri mesmo assim ao ver ela.
Ela estava deitada comigo em minha cama, com sua cabeça em cima de meu braço e acariciando meu rosto... Ela havia percebido que eu abri os olhos, mas não falou nada, só continuou me encarando. Eu a puxei para mim e a abracei... Reparei que eu estava sem blusa, eu não faço ideia do por quê, mas eu não queria falar nada agora, só queria ficar ali, com ela.
Ela respirou fundo.
S/N: Eu fiquei com tanto medo quando te vi jogado no chão. -disse baixinho-
Eu: Eu estou bem agora, isso que importa. -disse e ela me afastou com cuidado-
S/N: Eu fiquei com tanto medo de te perder, você não tem noção.
Ver ela falando assim aqueceu meu coração. Como eu amava essa garota.
Eu a beijei... Beijar ela me faz ver estrelas. Todas as que existem no céu e se isso não é amor, eu não sei o que é.
S/N: Eu te amo... -disse entre o nosso beijo-
E então ela fez o inesperado. Ela subiu em cima de mim, aprofundando o nosso beijo.
Oh não, S/N, não faça isso comigo...
Nosso beijo que estava começando a ficar bem quente foi rompido por mim... Eu não sei se isso é uma boa ideia e nem se ela está preparada pra isso... Digo, eu não quero assustá-la, certo? Certo! Por isso rompi nosso beijo e mandei o Payne de baixo se acalmar.
Ela passou seu dedo por meu rosto e depositou um pequeno beijo em meu queixo...
Foi um gesto pequeno, mas que realmente me excitou. Acho que ela não faz ideia de como mexe comigo. Eu respirei fundo e sorri...
S/N: Me fala o que você sentiu? -disse me olhando carinhosamente-
Eu: Eu não sei, S/N... Eu só simplesmente não conseguia respirar. Foi do nada. Eu estava pensando em tudo o que está acontecendo, no meu futuro e bem, em você e de repente eu senti pontadas fortes no peito e... medo, muito, muito medo. -desabafei enquanto ela acariciava meu rosto, me encarando profundamente com seus olhos castanhos- Eu não conseguia respirar e estava tremendo e... e... foi horrível. Eu tentei chamar o Louis, mas não conseguia falar. -disse e ela se sentou em meu colo-
Essa posição havia me deixado ligado. Eu a puxei para deitar novamente, se ela ficasse sentada em cima de mim eu infelizmente não me responsabilizaria por meus atos.
Eu: Como entrou? -perguntei tentando tirar minha mente da posição anterior-
S/N: Eu gritei Louis, o gritei até ele acordar. Ele é uma pedra! -riu de leve e eu a acompanhei- Mas ele veio e abriu pra mim, ele não entendeu nada. Quando te viu entrou em desespero, se sentiu culpado, me ajudou a colocar você na cama e tirar sua blusa pra ver se respirava melhor... -disse e acariciou meu peito-
Esse simples toque dela também mexeu comigo. Tem 3 opções, ou eu estou muito sensível, ou estou muito pervertido, ou ela quem está muito, muito, muito sexy essa noite.
S/N: Eu o falei para descansar pelo resto da noite, que ficaria aqui com você. -disse e passou a mão por meus cabelos- Você é tão lindo. -disse se sentando novamente para me encarar e eu sorri, tentando não maliciar a posição novamente-
Eu: Você é tão linda. -repeti e ela sorriu tímida- Pera, você me observou dormir sem blusa? -questionei e a vi corar- Estou me sentindo violentado! -brinquei e ela riu, me batendo com um travesseiro-
S/N: Não tem graça, Liam. -disse ainda me batendo com o travesseiro-
Eu: Bem, não pode negar que eu sou muito gostoso! -brinquei passando a mão por meu tronco e ela riu-
S/N: Não posso mesmo. -disse passando suas unhas por meu abdômen levemente-
Um arrepio passou por minhas costas até meu membro.
Eu a encarei, ainda arrepiado, e ela me olhava com uma carinha de inocente. Ela estava me provocando!!!
Mesmo que não estivesse, já era tarde demais, o Payne de baixo já estava acordado, muito acordado e eu tenho quase certeza que ela já havia sentido isso também...
Eu: Você está brincando comigo... -sussurrei e ela riu-
S/N: eu juro que não tinha sido a intenção. -disse e se inclinou pra me beijar mais uma vez:-
Eu tinha urgência, mas ela não. Era estranhamente sintonizado, bem ou mal, nos encaixávamos.
(aqui começa oficialmente a parte hot, quem não quiser ler, ou for menor (como se isso impedisse vocês) pare por aqui e só volte a ler quando avistar a cor vermelha nas letras novamente)
S/N rompeu nosso beijo, me fazendo resmungar de leve e desceu os beijos para o meu pescoço, dando alguns pequenos chupões. Aquilo provavelmente deixaria pelo menos uma marca.Ela foi descendo pelo meu corpo, dando pequenos beijos e chupões pelo percurso. Naquela altura, eu já nem sabia o que fazer com as mãos, ela havia tomado controle de toda a situação!
Ela chegou a minha calça e a me ajudou a tirá-la rapidamente. Eu estava absurdamente excitado.
S/N massageou minha ereção ainda por cima da boxer, enquanto me encarava com olhos divertidos. Eu senti que ia enlouquecer.
Ela posicionou suas mãos na barra de minha cueca e começou a desce-la devagar, me torturando sem nem perceber...
Mordi os lábios ao vê-la tirar minha cueca por completo. Eu estava completamente entregue a ela naquele momento.
Ela pegou meu membro com cuidado e logo começou a me masturbar. Ela tinha mãos tão suaves. Fechei meus olhos, aproveitando os movimentos, até que senti ela levar sua boca quente até meu membro, passando a língua por toda a circunferência da cabeça e logo, por toda a extensão do pênis, bem devagar.
Depositei minha mão em seus cabelos, puxando, ou melhor, ajudando-a com os movimentos, quase implorando para ela aumentar os movimentos mas ela não aumentava, como se realmente estivesse brincando comigo. Eu inevitavelmente gemi seu nome. Ela começou a diminuir o ritmo e eu suspirei em reprovação.
Eu aproveitei e a puxei para cima, antes que me desmanchasse ali mesmo. Assim que estava na mesma altura que eu, ela depositou um leve beijo em meus lábios.
Eu rapidamente me sentei e tirei sua calça. Afinal, ela estava completamente vestida, o que era completamente injusto. Quando eu ia tirar sua blusa, ela voltou a me beijar intensamente...
Durante o beijo, eu a virei, ficando por cima. Já havia passado da hora de eu ter um pouco do controle da situação.
Depois de mais um beijo urgente eu me posicionei completamente por cima dela e minha ereção bateu em sua intimidade. Ela estava quente e nós dois gememos juntos. Como ela é maravilhosa...
Eu encostei meu membro em sua coxa propositalmente só para escutar seu gemido novamente. Ela gemeu melodiosamente, o que me fez pulsar. Quase que eu me esqueço da camisinha. Me estiquei até a cabeceira e na primeira gaveta haviam algumas camisinhas, peguei a primeira que alcancei. Tão cliché, não é? Guardar camisinhas na cômoda próxima da cama, mas acredite, é o melhor e mais útil lugar para se ter camisinhas. A cabeceira e a carteira. Enfim, abri o pequeno pacote com dificuldade já que ela dava pequenas mordidinhas em meu lóbulo e sussurrava coisas safadas em meu ouvido.
Eu estou prestes a enlouquecer. Que mulher, meus caros, que mulher...
Consegui rasgar o pacotinho e verificar -nem tão calmamente quanto eu queria- a camisinha, logo a colocando em mim mesmo, com a ajuda dela.
Me posicionei novamente, mas antes de penetrá-la, eu me segurei e respirei fundo, tentando me controlar... Eu tinha que me comportar como o cavaleiro que minha mãe me ensinou a ser. -que estranho citar minha mãe agora-
Eu: Você tem certeza disso né? -disse torcendo para receber um "sim"-
Ela riu e puxou meu rosto calmamente para um beijo lento e sexy, e então, durante o beijo, eu a penetrei...
Ela gemeu contra meus lábios e arranhou minhas costas, me fazendo gemer de dor e prazer ao mesmo tempo...
Continuei com os movimentos repetitivos e prazerosos, variando sempre o ritmo a fazendo soltar gemidos de satisfação e reprovação, me fazendo sempre sorrir com seus biquinhos e caretas.
Aos poucos, o ar começou a ser algo raro para mim, e seus gemidos tomaram conta do quarto. Bom, os meus também, confesso.
Assim que ela recebeu uma brecha, inverteu as posições novamente, ficando por cima e sentando contra mim... Acariciei suas costas lisas. Eu nunca amei alguém como amo S/N e isso é tudo o que eu consigo pensar nesse momento.
Ela rebolou e eu gemi seu nome, ofegando sem parar. Coloquei minhas mãos em sua cintura, a acompanhando e orientando seus movimentos, por um bom tempo. Quando ela mordeu meu lóbulo mais uma vez, eu percebi que estava quase em meu ápice, então retirei meu membro de dentro dela lentamente, recebendo um gemido de reprovação e a girei na cama, ficando por cima mais uma vez... Dessa vez, eu a penetrei mais calmamente ainda e olhando em seus olhos o tempo todo. Eu queria gravar cada detalhe de seu rosto, quando entregue a mim...
S/N começou a ofegar mais rapidamente de acordo com meus movimentos, indicando que estava quase em seu ápice, então acelerei o ritmo das estocadas, até ouvir seu gemido preencher o quarto.
S/N: Liam... -gemeu e eu senti todos os pelos de meu corpo se eriçarem-
Ela havia acabado de se derreter em mim e eu me arrepiei novamente só de ver sua cara de prazer.
Fui diminuindo os movimentos, fixando meus olhos nos seus. Eu não parava de a olhar e percebi que ela já estava com suas bochechas vermelhas. S/N desviou o olhar, mas eu segurei seu queixo...
Eu: Olha pra mim... -sussurrei com dificuldade- Eu preciso de seus olhos em mim... -ofeguei e ela me encarou-
Aos poucos, com seu olhar fixado no meu, eu cheguei ao ápice, sentindo aquele prazer gostoso tomar conta de mim.
Eu estava em êxtase.
Meu corpo amoleceu e eu tive que fazer força para não jogar todo meu peso sobre ela. Ela selou nossos lábios mais uma vez em um rápido selinho e eu me joguei ao seu lado...
Esperei alguns minutos, para normalizar um pouco mais a minha respiração e fui me livrar daquela camisinha, a amarrando e a jogando no lixo e rapidamente, voltando para a cama e me deitando ao seu lado.
(pode ler a partir daqui, pessoa pura)
Ficamos alguns poucos minutos em silêncio, tentando normalizar de vez nossas respirações, de olhos fechados, um apoiado no outro...
Eu, definitivamente, a amava. E sinceramente, depois disso, eu não quero ir embora.S/N: Eu te amo... -disse baixinho- Nunca quero parar de dizer isso. -disse virando seu rosto pra mim-
Eu: Eu te amo demais. -disse a encarando também- Eu queria ficar te olhando para sempre, ou dormir do seu lado para sempre. -disse a puxando pra mim- E você ia acordar e ficar me olhando, qualquer coisa assim pra sempre. -disse dando um leve toque em seu nariz e a fazendo sorrir- Eu queria te beijar, mexer no seu cabelo, deixar três dedos na sua bacia, lisinha, quentinha, -disse tocando em sua barriga- te acordar ou te fazer dormir. Te ver descansando nua, jogar um cobertor sobre você... -disse nos cobrindo ao mesmo tempo- S/N, nem tinha tinta, nem papel suficiente nesse mundo para dizer tudo que eu queria.
Ela sorriu e se virou de bruços...
Eu a abracei por trás e deitei sobre ela...
Estávamos em um silêncio agradável até que eu me toquei de uma coisa...
Eu: São que horas? -indaguei e ela se esticou até a cômoda, onde tinha meu celular-
S/N: Quatro e meia. -disse e bufou- Vai ser terrível acordar. -disse e eu ri-
Eu: Eu não vou mais... -disse depois de alguns segundos de silêncio-
S/N: Como assim, Liam? -disse se virando abruptamente e quase me derrubando da cama-
Eu: Depois disso eu não tenho como ir, S/N. -falei a olhando- Eu... eu te amo!
S/N: Você acha que eu fiz isso pra te prender aqui? -disse confusa-
Eu: Não! Que isso, claro que não!
S/N: Então por que mudar de ideia assim, do nada?
Eu: Por que eu te amo! Eu não posso te deixar assim!
S/N: E vai me amar menos, se você se for? -indagou me fazendo bufar-
Eu: Claro que não, mas eu não quero ficar longe de você! Eu não quero sentir saudades e nem nada disso. -falei simplesmente-
S/N: Você tem que ir, Liam. -disse séria- Promete para mim que vai ir? -disse e eu respirei fundo-
Eu: Achei que quisesse que eu ficasse!
S/N: Eu quero que realize seus sonhos e que seja feliz. Se nosso amor for forte o suficiente, vai combater tudo isso, saudades, distância, tudo! -disse e eu sorri-
Como faz pra amar menos?
Eu a beijei e decidi que o melhor a se fazer é dormir agora, amanhã acordamos cedo. Muito cedo.
Já estava amanhecendo quando finalmente deitamos para dormir...
Mas todo o cansaço valeu a pena, pois eu a amei a noite toda.